Mais uma vez o assunto: In Rainbows. É que essa semana eu estou fazendo uma retrospectiva do Radiohead, só que resolvi começar pelo fim. Tá certo, todo mundo já sabe que In Rainbows é um disco importante pelo fato de ter quebrado os paradigmas do lançamento e da distribuição de um disco. Ele estava lá para download, quem quisesse ia até o site, pagava quanto quisesse e baixava o disco.
Queria falar aqui, o quanto isso reflete na obra do Radiohead em si. É engraçado como Tom York usa e abusa de sons eletrônicos. Eles estão presentes em todos os momentos do disco. As guitarras estão presentes, mas nem parecem ser as estrelas principais. É que numa banda de rock guitarra é fundamental. Nesse disco as canções nõ soam tão pops, elas são mais duras, mais trabalhadas. Não se compara ao experimentalismo dos discos anteriores e também não se parece com a fase "rock" do começo. Deve ser isso, o Radiohead está abrindo um novo ciclo. Só não dá pra dizer onde ele vai dar.
O disco é bom, muito bom e vale a pena ser ouvido com atenção especial. Lembre-se, o Radiohead é uma das bandas mais relevantes que estão por aí.
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