Já que eu falei sobre capas de discos de jazz em vinil, aqui vão alguns exemplos que estão no livro Jazz Covers. As imagens são de divulgação da editora TASCHEN.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
DESIGNER DE CAPA DE VINIL - DISCOS DE JAZZ II
quinta-feira, 29 de abril de 2010
GERD LEONHARD, BRIAN ENO E O FIM DE UMA ERA
Eu falava outro dia a respeito do fascínio sobre os discos de vinil e suas capas incríveis. Só que na segunda-feira, para meu espanto, o programa Roda Vida da TV Cultura entrevistou o alemão Gerd Leonhard - ele é um dos principais pensadores sobre o comunicação, mídias digitais e o futuro desses meios.
Dentre tantas coisas interessantes, Gerd falou o seguinte: há uma tendência para que no futuro as mídias percam o seu suporte físico. Ou seja, para ouvir música você não vai precisar de um cd; para ler um história você não vai precisar de um livro; para ver TV você não vai precisar de um aparelho de TV; e assim por diante. A tendência é que tudo migre para o meio digital e que possamos acessar esses "bancos de informação" quando quisermos - ouvir música, ler livro e ver TV será por streaming.
Isso me faz lembrar uma entrevista de Brian Eno para o Observer - entrevista que foi reproduzida pelo caderno +Mais! da Folha de SP em 07/02/2010. Vou reproduzir um trecho da entrevista em que ele decreta o "fim uma era":
Fim de uma eraFoto: Jair Bertolucci (reproduzida do site tvcultura.com.br/rodaviva)
Creio que os discos foram apenas uma pequena bolha no tempo, e aqueles que conseguiram ganhar a vida com eles tiveram sorte. Não há motivo para que alguém tenha ganho tanto dinheiro com a venda de discos, exceto a coincidência de que aquele período era perfeito para isso. Sempre soube que a coisa acabaria, cedo ou tarde. Não havia como durar. Não me incomoda que isso aconteça, pois a era do disco foi uma anomalia.
Foi mais ou menos como se, nos anos 1840, você tivesse uma fonte de banha de baleia que podia ser usada como combustível. Antes que o gás surgisse, se você comerciasse banha de baleia, poderia ser o cara mais rico do mundo. Mas o gás surgiu, e a banha de baleia passou a encalhar. Lamento, amigo: a história continua. Música gravada é a mesma coisa que banha de baleia. Algo mais terminará por substitui-la um dia.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
II CONGRESSO DE JORNALISMO CULTURAL
De 3 a 6 de Maio acontece o II Congresso de Jornalismo Cultural - promovido e organizado pela revista CULT. Ótima oportunidade para os interessados na área se atualizarem ou se aperfeiçoarem. Particularmente, fiquei interessado pelos temas de literatura - sobretudo porque Clarice Lispector será a autora homenageada - e mídias digitais.
O ano passado consegui acompanhar um pouco da cobertura feita pela internet. Mas nada substitui a experiência de estar presente no Congresso.
*foto: reprodução
MAIS UM LUGAR NA RUA AUGUSTA
Da coluna da Mônica Bergamo na Folha de SP de hoje:
RAINHA AUGUSTA
Uma nova casa noturna será inaugurada em junho ao lado do Studio SP, na rua Augusta. O espaço, que tem como sócios Alexandre Youssef, Maurizio Longobardi e Marcelo Bassarani, abrigará shows de artistas nacionais para um público de mil pessoas.
VIRADA CULTURAL 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
DEEPBEEP FAZ ANIVERSÁRIO
Tem set de gente muito bacana - os nossos novos, antigos e respeitadíssimos djs brasileiros. Os gringos também aparecem por lá, sempre que possível. Um set que tem causado bastante comoção é o do Marquinhos MS. Figura lendária da cena noturna da cidade de SP. Recomendo todo mundo a ouvir.
Enfim, parabéns e vida longa ao deepbeep - que tá fazendo a sua parte. Só faltou uma festinha pra comemorar, né? Alguém sabe de alguma coisa?
domingo, 25 de abril de 2010
SUPER BAZAR DE DISCOS
JOSÉ RAMOS TINHORÃO +MAIS!
"A figura do artista como conhecemos, romântica, vai acabar. O engenheiro de som vai ser mais importante do que o artista. Hoje, fabrica-se som, em breve não será preciso tocar nenhum instrumento. Quando vem uma dessas bandas tocar aqui, a imprensa exalta as toneladas de equipamento que elas trazem. Hoje, a música popular se julga por toneladas".
"Hoje, existem críticos de discos, que escrevem na base do "gostei" e "não gostei" e procuram agradar a sua corriola".
sexta-feira, 23 de abril de 2010
DESIGNER DE CAPA DE VINIL - DISCOS DE JAZZ
Já que eu falei sobre capas de discos de jazz em vinil, aqui vão alguns exemplos que estão no livro Jazz Covers. As imagens são de divulgação da editora TASCHEN.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
DJS E PRODUTORES DE DANCE MUSIC
Há tempos atrás eu fiz um especial aqui no Fugas Imaginárias sobre produtores/djs de dance music. O nome era TOP 10 - PRODUTORES DE DANCE MUSIC. Escolhi dez produtores/djs que, naquela época, eram considerados a nata da dance music. Os que ficaram de fora acabaram na menção honrosa - era a época em que eles estavam começando.
A lista incluía:
1. James Murphy;
2. Joakim;
3. Ellen Allien;
4. Lindstrom;
5. Alter Ego;
6. Headman/Manhead;
7. Erol Alkan;
8. Optimo;
9. Tomboy;
10. Tiga.
Menção Honrosa:
I. Ricardo Villalobos;
II. Prins Thomas.
Passado todo esse tempo, continuo achando que eles ainda são o meu Top 10. Acho que tiraria Alter Ego e Tomboy. Eles estão sumidos, não lançam mais nada. O Tiga também está bem quieto. E o Optimo vai acabar, acho que vão se dedicar aos projetos paralelos.
Quem sabe não faça uma versão 2.0 desse especial.
NOSTALGIA DA MODERNIDADE - DISCOS DE JAZZ
O MP3 acabou com uma das coisas mais legais: a possibilidade de você estar numa loja de discos e topar com a capa genial de um vinil. Daquelas que despertam em você vontade de ter aquilo, não importa o seu conteúdo. E assim a gente ia descobrindo coisas novas, umas boas e outras nem tanto.
De uma outra maneira, os cds continuaram com essa "tradição" de fazer belas capas. Só que o espaço é infinitamente menor e não atrai chama tanto a nossa atenção. Imagino que os cds ainda continuam a fazer capas apesar da pouca valorização. Só que nada do que eu vi até hoje, em matéria de capas de cds, pode ser comparado aos vinis.
Não tenho nenhum tipo de ressentimento quanto ao MP3, muito pelo contrário. Não quero praguejar e muito menos parecer passadista. Mas me parece impossível olhar para aquelas capas antigas e não sentir absolutamente nada. Nenhuma comoção. Nenhuma saudade.
Para esses amantes, a editora TASCHEN lançou um livro bem bonito sobre o tema - Jazz Covers. Não tenho certeza se o livro é novo ou mais antigo. São capas de vinis de Jazz dos anos 40 até o começo dos anos 90 - quanto o vinil já estava em declínio. O mais interessante é que cada capa acompanha informações sobre o nome do disco, diretor de arte, fotógrafo, ilustrador, ano, gravadora e muito mais. Tem entrevistas com pessoas que fizeram parte dessa história. Um trabalho primoroso do autor e editor do livro, respectivamente Joaquim Paulo e Julius Wiedemann. Uma curiosidade: Joaquim é um colecionador de vinil que mora em Portugal, está sempre vindo ao Brasil fazer pesquisas musicais; e Julius é brasileiro.
foto: divulgação
segunda-feira, 19 de abril de 2010
EDIÇÃO DA VOODOOHOP FECHADA NO SÁBADO
O acontecimento deve (ou pelo menos deveria) causar uma discussão em torno da coisas que estão acontecendo na noite de SP. Não estou acompanhando tudo de perto. Vi manifestações no facebook e no twitter.
Notícia na Folha de SP - http://tinyurl.com/y7nctrs
domingo, 18 de abril de 2010
AEROPLANE
sábado, 17 de abril de 2010
Coaxélla na cabeça!
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Confundindo o mercado
Estou acompanhando na internet o burburinho em torno do novo disco (como chamar?) do LCD Soundsystem - This is Happening. Por enquanto me parece uma chuva de opiniões em torno das respostas "gostei / não gostei". Mas o que pensar? Estou achando que a internet realmente só serve para confundir o mercado.
Por enquanto conclui o seguinte:
O vazamento do disco para o mundo foi imediato. Num instante todo mundo já estava baixando e comentando. Detalhe: o disco nem foi lançado oficialmente ainda. Se você não baixou o disco ainda, você está definitivamente por fora - "perdeu, playboy".
Parece que aquela ideia de dar um furo jornalístico, de ser o primeiro a ter acesso a informação e de ser o único a ter uma crítica está perdendo força. Cada vez mais, todo mundo é o primeiro - pelo menos na indústria musical.
As redes sociais (blog, orkut, facebook, twitter, etc) mostram como a recepção das pessoas é muito mais variado do que a gente pode imaginar. Quem quiser ter algum algum parâmetro baseado nessas opiniões vai ficar maluco. Melhor é você baixar o disco e concluir sozinho.
Tanta "circulação" vai fazer o disco parecer velho dentro de um mês - no máximo!
Bem apocalípcto: pode ser que finalmente a gente esteja chegando bem perto daquele momento em que "a música pop vai comer a si mesma" - como previu Jeremy J. Beadle.
O que o futuro nos reserva: bandas novas? Músicas novas? Cada semana um sucesso diferente? Para chegar onde? Será mesmo que estamos diante de uma revolução no comportamento? Será que a história está acontecendo bem a nossa frente? Respostas que só no futuro a gente vai saber.
Ainda não baixei o disco. Só ouvi o single "Drunk Girls". Eu gostei do que ouvi.
Olha quem está de volta...
Uma boa notícia para aqueles que estavam morrendo de saudades: o Casmurros voltou! Agora o intuito não é ser somente um clube do livro, mas um blog sobre livros. Ainda tá no começo, esquentando as turbinas. Espero que em breve muitas novidades possam aparecer por lá. Enfim, tá no blogger, no twitter e em tudo quanto é lugar.
Quem quiser colaborar, sinta-se à vontade.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Estou no twitter
Estou no twitter, se vc quiser me seguir esse é o endereço: http://twitter.com/f_imaginarias