Skol Beats - Parte II

A quantidade de críticas que estão rolando sobre o Skol Beats é imensa. Nunca vi um festival despertar tanta "paixão" como essa. Mesmo que não foi no festival está dando pitacos, criticando, comentando, etc e tal.

O que todo mundo anda dizendo é que estava morno, o público era outro e não tinha atrações de peso. Também reclamavam da falta de trance, de drum'n'bass, de house e de tecno - engraçado pensar isso.

A verdade é que a relação de dance music com festivais é estranha mesmo. Acho que o público que gosta de dance music vai aos clubes para ver os djs que gosta. Ir ao clube é uma coisa mais intimista. A perfomance do dj é diferente. As pessoas também se sentem parte de uma "família". Acho que rola a mesma coisa nas raves ou "festas ao ar livre". Daí a fazer um festival que agrade gregos e troianos, atraía multidões e tal... é outra coisa.

Acho que falta sintonia com festivais estrangeiros - do tipo Sònar... o Skol deveria investir mais no esquema de tendas, acabar com esse negócio de votação populare algumas outras coisas. Precisa se renovar. E se for terminar, precisa terminar ano que vem para completar 10 anos e fechar com chave de ouro. Seria legal.

O que eu achei do Skol Beats

Bom, sábado o Skol Beats abriu o semestre que promete ter muitos festivais. Fui lá pra ver. Aliás, fui em todas as edições - desde a primeira lá em Interlagos... esse ano a organização preferiu adotar um esquema para que o público escolhesse as atrações do festival. Partindo dessa idéia, era de se esperar que esse público participativo estivesse lá vibrando e dançando. Só que aconteceu uma coisa meio esquisita. O público parecia meio indiferente. Tinha gente que conhecia uma música ou outra, sei lá. Mas no geral o público não vibrou tanto. Os caras até que tentaram dar uma animada... mas sei lá. Acho que os dj sets funcionaram melhor que os live pas.

De qualquer forma, o Justice fez o show da noite. A apresentação lembra muito o Daft Punk, só que o Justice é bem mais pesado e um pouco menos "popular". Fora que o palco e aquela cruz criam um ar soturno. A dupla não interage muito - como o Daft Punk. Só tem um momento em que o Xavier vai a frente do palco fazer uma pose meio "Os Embalos de Sábado a Noite". O melhor momento é "Stress". Ela entra calminha e depois vem violenta.

O Digitalism foi muito bom também. Mas acho que o público não conhecia muitas músicas e parece que ia perdendo a energia. Mas os caras sempre interagiam e tal. O som também foi pesado. Tinha cara de coisa electro rock. Adorei "Pogo" com aquela entrada diferente.

Acho que faltou mais nomes de peso, acho que faltou o festival sintonizar com as coisas que andam rolando lá fora. Ano que vem o Skol completa dez anos. Tomara que seja uma baita comemoração.

Mostra de Cinema SP

Tá rolando mostra de cinema no Rio de Janeiro esse mês. A partir dela a mostra internacional de cinema de SP começa a ganhar forma. É que alguns dos filmes que passam lá acabam passando aqui também. Ainda não há muitas informações, nem cartaz, nem nada... mas você pode acompanhar tudo no site.

De destaque famoso deve ter o filme de Lucrécia Martel, Woody Allen e Sodernborg.

Outubro deve ser um mês agitado mesmo. Teremos mostra de cinema, Tim Festival e ainda Bienal de Artes.

Eleições 2008

Muito bem crianças... vocês se lembram do Marcelo Tas - o eterno professor Tibúrcio - pelo menos para as crianças da minha geração. Pois bem, ele além de ter o programa CQC e de ser um grande comunicador, está fazendo vídeos na internet sobre as eleições municipais. A série se chama "Tas na Zona" e é composta de 4 episódios.

Em tempos de eleições, vale a pena ver... e entender os mecanismos da política.

Clique aqui para ver os vídeos.

Linha de Passe - 2008

Putz! Gostei tanto e "Linha de Passe" - Walter Salles e Daniela Thomas. Teve uma amiga minha que falou que o filme era um retrato da realidade, que não se diferencia em nada da vida de muita gente por aí, etc. Ela tem razão, mas acho que a beleza do filme está justamente nisso. Ele retrata histórias da vida real, de gente pobre que batalha pra caramba todos os dias e sempre toma na cabeça.

Muito bem. Só que ao invés de ficar naquela história de pobreza, de vida miserável... o filme transforma a história daquelas pessoas em histórias universais. Os dramas que eles vivem poderiam ser vividos por muita gente por aí.

Quem como Dario não teve de enfrentar diversas 'peneiras' para conseguir alguma coisa na vida? Quem como ele também não sofreu por estar ficando mais velho e perdendo oportunidades? E aquela história do Dinho de fé... nossa tem tudo a ver com as nossas próprias crenças - independente de religião e tal. A vida ou seja lá o que for sabe nos atingir em cheio no lugar certo. E falta fé? Vai ver falta mesmo e quando tudo está perdido nada faz muito sentido. Nem a fé. Isso sem falar da história da mãe, do irmão mais novo e do irmão mais velho.

É de fato um filme de muita sensibilidade. Muito bonito.

Ainda mais se a gente pensar nos filmes anteriores da dupla. O primeiro "Terra Estrangeira" (1995) tratava do drama de um jovem classe média baixa que deixava a vida no Brasil e ia tentar a sorte em Portugal. Aquela sensação de se sentir estrangeiro dentro e fora da própria terra, do próprio país. Depois teve "O Primeiro Dia" (1999). Acho que aqui o drama girava em torno das grandes expectativas que temos em relação as mudanças na vida. Queremos sempre que algo de 'divino' aconteça para que nos arrebate. E acontece tudo de maneira bem diferente.

Enfim, tomara que a dupla continue assim - fazendo sempre grandes filmes.

some other spring

Invasão Sueca - 2008

Não chega a ser um mega festival, mas é um festival que já acontece algum tempo e merece respeito. É que hoje e amanhã rola no Studio SP o "Invasão Sueca". Como o próprio nomes já diz, bandas da Suécia se apresentam por aqui. Dessa vez quem vem é o Shout Out Louds e Peter Bjorn and John. Tem tudo para ser bem legal, já que o Studio SP - de casa nova - é pequeno e confortável.

Se você ainda não percebeu a banda Peter Bjorn and John é aquela da música "Young Folks" - hit por aqui. Eles acabam de lançar disco novo, todo instrumental.

Pena que os ingressos para as duas apresentações já estejam esgotados.

VEGAS - Mais um nome...

Pantha Du Prince também vai estar na festa do Vegas de 3 anos. O clube confirmou a presença do alemão na semana passada. Parece que o nome não pode ser anunciado antes por motivos de contrato e tal. A notícia é muito boa e vem apimentar ainda mais a festa. Vai ser um pouco difícil acompanhar tudo... pelo menos um pouco de cada um. Ou abrir mão de algum nome.

Tem tudo pra ser uma grande festa!

Enquanto isso...

A Yelle (Julie Budet) confirmou que vem ao Brasil para se apresentar no clube Glória. O negócio vai ser dia 30 de Setembro - curiosamente uma terça-feira. Diz que não vai ser dj set, vai live pa mesmo, com banda e tudo. Pelo jeito não vai ser para qualquer um... se você tem planos de ir prepare seu modelo new rave e suas dancinhas tektonik. Cool!

--

E sabe que a The Week tá organizando uma festa bem bacana chamada Baby Week. A festa pretende atrair gente diferente para o clube. O negócio todo rola na pistinha, com iluminação diferenciada, go go girls, candy girls, etc. No som rola rock, house, electro, minimal, etc. Parece que vai ser bem legal. Um dos caras por trás da novidade é o Cesar Sememsato que fazia festa incríveis no extinto Lov.e. Achei a iniciativa bem diferente do bate cabelo do clube e acho que precisava mesmo ousar coisas diferentes lá... pena que nem todo mundo arrisca assim.

Um MGMT machucado

Uma notícia anda assombrando a apresentação da banda MGMT no TIM Festival desse ano. Parece que o baterista machucou o calcanhar. Já andaram cancelando uns shows por aí... e no site não tem as datas deles aqui no Brasil. De 19 de Outubro pula para 30... muito estranho. Tomara que o cara se recupere... e tomara que não cancelem.

Pump Up The Volume - Doc

O pessoal do fórum do site rraurl.uol.com.br fez uma coisa bem bacana. Eles legendaram o documentário "Pump Up The Volume" sobre a história da dance music. Iniciativa bem legal já que nunca quiseram lançá-lo por aqui - duvido que lancem também a essa altura do campeonato. Tem um livro com o mesmo nome que é imperdível de ler mas só tem em inglês. Tomara que façam a mesma coisa com o documentário "Maestro" - que também é bem legal.

Para ver a versão diretamento no rraurl clique aqui.

Rpature no selo !K7

Os caras do Rapture atacam de djs e vão mesmo lançar uma compilação pelo selo !K7. Pelo que pude ver vai sair pela série "Tapes" - um pouco parecido com a série "DJ Kicks" só que mais eclético. Eles tem um gosto musical bastante peculiar. Se você é fã da banda vai saber um pouco das influências e do gosto dos caras. Melhor ainda é saber que eles vão se apresentar discotecando em clubes nos Estados Unidos.

Ainda preparam um disco para o ano que vem. Melhor impossível!

AVESSO! com Shit Robot

Dando continuidade a conexão com a DFA records, o Vegas trás esse final de semana o dj/produtor Shit Robot. Ele é mais conhecido pelos remixes e pelos sets de disco punk. Aliás, os sets dele tem a cara da DFA - aquela coisa suingada, aquela percussão e aquele baixo/guitarra incrível. O cara já lançou 3 releases muito bons também.

Tudo rola dentro da festa AVESSO! do nosso querido Marcos Morcerf. Essa festa só trás gente boa...

#19 discos matadores

Esse disco mais do que matador é histórico. Primeiro porque ele lançou as bases para o que viria a ser o movimento punk - ok, eles estão bem longes da Inglaterra, as músicas tem um lado folk, um lado balada e as letras são absurdamente bem elaboradas. Só que ninguém cantou antes deles qualquer coisa que tivesse a ver com o submundo da Nova Iorque underground. E depois, eles transmitiam isso para os shows que eles faziam...

Segundo, o disco revolucionou justamente por mostrar que o rock and roll também poderia ser sobre você, eu, todos nós... e sobre as nossas frustrações e delirios na vida.

Terceiro, é um rock que tem um flerte com aquela arte de vanguarda do Andy warhol. Não foi à toa que ele colocou o nome dele no projeto. A gente sabe que Lou Reed é um puta letrista e que Nico é realmente uma musa.

Enfim, foi o rock "walking on his wild side".

Funny Games - Violência Gratuita

Gosto bastante dos filmes do diretor Michael Haneke. Segundo ele o filme para ser bom tem de apenas sugerir idéias para que o espectador as complete. O espectador precisa pensar. Quem já assistiu os filmes dele sabe bem como é que é.

Bom, porque estou dizendo tudo isso... é que essa semana estréia um novo filme dele. Na verdade, nem tão novo. O filme é de 1997, mas Haneke resolveu refilmá-lo ano passado (dez anos depois) com os mesmo cortes e ângulos de câmera. A única diferença são os atores que dessa vez são rostos mais conhecidos do grande público - Naomi Watts, Tim Roth e Michael Pit.

"Funny Games - Violência Gratuita" fala sobre uma família comum que vai passar férias numa casa perto de um lago. Tudo parece normal, até que a família é surpreendida por dois garotos que começam a aterrorizá-los num jogo de perversão e violência gratuita.

A proposta de Haneke em refazer o filme é de mostrar que dez anos depois o que mudou não foi o filme e a violência contida nele. Mas sim, a platéia que já não se assusta mais com as fortes cenas.

Nostalgia Pós-Moderna

Beck é realmente um sujeio muito intrigante... desses que a crítica fala super bem, mas ninguém ouve. É que as composições dele tem muito daquela técnica de reinvenção e descontrução do pop. Mas o cara soa esquisito em meio ao mundo da música.

De qualquer forma... ele lançou um disco bacana - "Modern Guilt". Na verdade deveria se chamar 'culpa pós-moderna'. O disco tem participação de Danger Mouse e Cat Power. É resultado de canções que Beck guardava a tempos, mas nunca gravou. Soa um pouco folk, um pouco rock, um pouco pop... e porque 'pós-moderno'? Porque o universo a que ele se refere é totalmente atual, apesar da nostalgia. Suas canções parecem mais atuais do que nunca... embora tenham um pé lá no final da década de 60.

Vale ouvir.

O minimal de Ricardo Villalobos

Ricardo Villalobos é um cara que merece respeito. Não é à toa que ele está na nossa lista TOP 10 - Dance Music. Só esse ano o cara já lançou 5 releases de respeito. E parece que ele não tá nem um pouco a fim de parar. Você deve estar pensando: "ah, mas é minimal tecno e o minimal tecno já está morto". Morto o minimal não está... pode ser que ele tenha dado um pouco no saco. O fato é que hoje o minimal pode passear tranquilamente num set de tecno, de house, de rock, de rock progressivo, de disco ou space disco... você é quem decide. O estilo está somando mais do que subtraindo. Minimal a noite inteira é que não dá...

Se bem que Villalobos anda provando um pouco o contrário. Seus releases são muito bons. O minimal dele é cheio de melodia, sem aquelas viagens e efeitos bobos. Ele se concentra na melodia e vai embora naquilo... e repetir é a alma do negócio. Tá certo, pode não ser a melhor coisa do mundo, mas tem seu valor e que valor.

Vai escutar, pelo amor... Enfants 12".

Mais um...

Adoro comentar notícias sobre noite por aqui. Ainda mais quando se trata da noite de São Paulo. É que mais um clube vai abrir essa semana. O melhor de tudo: é no centro - perto da Santa Cecília. Diz que o nome do lugar é Mary Pop. A inspiração veio da personagem do filme Mary Poppins.

Vai ser um misto de clube + restaurante, sendo que o restaurante funciona até umas 23:30. Depois vira clube com pista, dj, banda e tudo o mais. Me parece que o investimento é pesado e a vontade de criar algo diferente também. Djs renomados vão tocar no lugar.

Fico feliz com a novidade e desejo boa sorte!

Mary Pop - r. Barão de Campinas, 375

#18 discos matadores

Putz! É difícil dizer apenas um disco matador quando se trata do CAN. Na verdade deveria ser um tópico sobre bandas matadoras. É que os caras lançaram muitos discos e muita coisa boa - então não dá pra dizer um só porque você fica com uma sensação de "ah! tem também aquele outro e mais aquele outro..."

A capa que está aqui é do disco TAGO MAGO que é o mais famoso disco deles - acho eu. Tem "Mushroom" e "Halleluwah". E tem essa capa que é incrível.

Se você não sabe o CAN foi uma banda da Alemanha que ajudou a criar uma cena de rock por lá. Aquela cena conhecida como krautrock. Eles estão lado a lado com o NEU, Niagara, Faust e muitas outras. E krautrock é uma coisa também específica porque é muito experimental. Não dá pra dizer parece mais com isso ou mais com aquilo.

Acho que o CAN está para além do nosso tempo... é dos anos 70 mas parece mesmo que foi feito hoje. E tem um monte de banda por aí que se diz influenciada pelos caras... fino!

Outras novas opções

Então, tem dois novos lugares em São Paulo para sair à noite. O primeiro é um clube que será inaugurado essa semana - parece. Se chama TAPAS CLUB e fica na Rua Augusta. Não achei muitas informações sobre o lugar. Então é esperar pra ver. Tomara que seja bem legal e que some coisas boas para a região que está começando a saturar.

O segundo lugar é um bar - DROPS. Fica lá na Bela Vista, na Rua dos Ingleses perto do Glória. Descendo aquele escadão do Bixiga se chega na Rua Treze de Maio. Disse que esse Drops fica num casarão bem antigo e privilegia um ambiente para conversa. O som será baixo e servirá para esquenta prá-balada.

Que bom! Tomara que venha mais coisas por aí.

Kings of Leon - Only by Night

Pois é, o quarteto americano Kings of Leon tá de disco novo. Já vazou na internet e se chama "Only by Night". Na real já tem até clipe da música "Sex on Fire". Ouvi apenas o outro single "Crawl". Pareceu bem pesado e diferente do disco "Because of The Night". Gosto pra caramba dessa banda. Acho que os moleques mandam muito bem no quesito guitarra, baixo e bateria. Isso sem falar no vocal que é incrível. O show foi arrasador.

Olha a capa que legal:

Dominque Leone lança disco

Depois de tantos falar em space disco e noruegueses... tava rodando pela internet e descobri que o Dominique Leone lançou um disco. Saiu esse ano pela Stromland Records. Tem onze faixas, incluindo três que saíram no EP que ele lançou anteriormente.

Apesar de ligado a space disco, Dominique é dos Estados Unidos. Seu disco na verdade reflete uma série de estilos musicais e não necessariamente voltado para as pistas de dança. Tem Rock, Pop, Dance, etc. Belo disco e bela estréia. Tomara mesmo que essa vertente de músicas com pé nos anos 60 vinguem... e tragam novos frutos.

Vai no myspace do rapaz http://www.myspace.com/dominiqueleone

Noblesse Oblige

Dica do Andy: Noblesse Oblige em performance matadora. Música que não está em nenhum disco.

Menção Honrosa II - Prins Thomas

Acho que é injusto até hoje não colocar Prins Thomas no especial TOP 10 DANCE MUSIC. Ele ficou conhecido depois de lançar o disco "Lindstrøm & Prins Thomas" - isso mesmo, ele é amigo e parceiro de Lindstrom. O disco fez muito sucesso, o mundo descobriu essa dupla... mas depois de um tempinho os dois se separaram e seguiram em carreira solo. Isso não fez mal nem pra um nem pra outro. Muito pelo contrário. Ambos andam brilhando por aí.

Eles também não brigaram. Os dois se falam numa boa e vira e mexe discotecam coisa um do outro. Aliás, o Lindstrom tem um selo Feedelity e Prins Thomas está no cast.

Prins Thomas merece estar nessa lista porque anda lançando remixes matadores. Isso sem falar na compilação "Cosmo Galactic Prism" que ele lançou ano passado. O cara faz parte dessa cena nu disco e com muito orgulho.

Agora o Tim é oficial!

Ok. Tim Festival já divulgou seu line up oficial. Por enquanto nada sobre preço de ingressos. Eu suspeito que os ingressos serão por dia. Então se você comprar para a quarta-feira e quiser ir na quinta terá de desembolsar e tudo o mais. Acho honesto. Assim a gente vê o show que a gente quer... só que daí vai ser aquela correria de compra de ingressos, de fila, de preços abusivos, etc. Uma merda que ultimamente tenha de ser assim esse negócio de comprar ingresso pra show. Você viram o que aconteceu com a Madonna.

Sobre a escalação, sinceramente, eu achei que deixou um pouco a desejar. Já teve edição anterior com headliner mais atrativo. E acho que essa edição deixou um pouco a desejar no quesito dance music, música de pista e tal.

O que faltou no line up tá sobrando na organização, já que o Tim resolveu voltar ao seu formato original - com cara de Free Jazz, lembra? Achei essa idéia de Arena no Ibirapuera bem bacana. É no parque, é perto pra todo mundo, é mais intimista, etc. Não tenho nada contra o Anhembi. Tomara que dê tudo certo... eu por enquanto só to querendo ir no show do MGMT.

Segue escalação:

22/10 - Kanye West

23/10 - Neon Neon, The Gossip, Klaxons

24/10 - Junior Boys, Dan Deacon, Gogol Bordello, Switch, DJ Yoda

25/10 - Cérebro Eletrônico, The National, MGMT

Mais um pouco

Já que falamos tanto em Billie Holiday aqui vai um vídeo de 1957 cantando "Fine and Mellow" com um time de músicos de primeiro linha.

Lady Day Sings The Blues

Ela viveu um tempo em que o preconceito contra os negros nos Estados Unidos era resolvido com na base do assassinato. Tempos dificeis. Além de tudo ela era bem pobre, tinha problemas na família, teve de trabalhar desde cedo... chegou a se prostituir. Ficou viciada em heroína. E nunca teve um amor correspondido.

Vida dura. Mas ela não deixou que isso acabasse com ela. Billie Holiday ou Lady Day inventou o jeito das mulheres cantarem jazz e blues lá nos anos 30/40. Ela foi a primeira "diva" do jazz e serviu de influência para todas que vieram depois.

Aliás, tava passeando na Livraria Cultura um dia desses e vi que tão relançando a biografia dela. Não lembro o nome do livro, não lembro a editora... não lembro muita coisa. Mas me deu uma vontade tremenda de comprar. Na verdade, parece que é um reedição de uma biografia já lançada por aqui.

Roller Girl

Quem quiser se inspirar para uma dancinha solo pode dar uma olhada nesse vídeo aqui. É Anna Karina dançando "Roller Girl" - f-i-n-o!!!

Batalha de danças - Glória

Nossa, essa semana em SP está mesmo de matar. Que bom! Porque tivemos muitas semanas com absolutamente nada para fazer - exagero! Sexta-feira, no Glória, o pessoal da festa Bafon Bafú - Sérgio amaral e Ju Andrade - organiza uma batalha de danças no clube. Diz que todo mundo anda tão animado que já estão até ensaiando. Um amigo meu que não sai do Glória disse que vai estar lá... mas ele nem sabia que ia rolar isso. Já pensou ele se anima e caí na dança também. Ia ser engraçado.

Bandas, djs, clube e um festival

Veja que surpresa boa... essa semana teremos várias atrações internacionais - entre djs e bandas. Primeiro rola aquele festival Orloff com bandas como Hives, Melvins, Plasticines e o DJ Tittsworth. As apresentações rolam em vários clubes da cidade. Aliás, o Plasticines faz show quinta-feira no Vegas.

É também no Vegas que rola a apresentação do renomado dj francês Joakim. Pra quem não sabe ele é um dos caras por trás dos selos Tigersushi / Kill The DJ. O som passeia por nu disco, electro, house e essas novas sonoridades da cena francesa contemporânea. É fino!

Pra completar, o mesmo Vegas, confirmou a vinda do DJ americano Mike Simonetti - na festa Discology. Mike dispensa apresentações nesse blog, porque a gente sempre fala dele por aqui.

É isso. Tá se sentindo em Nova Iorque?

* foto do joakim retirada do blog dele.

Philip Glass por aqui!

O compositor americano Philip Glass, um dos principais nomes da música minimalista, está no Brasil. Ele fará hoje uma palestra em Porto Alegre. Não sei se a visita chega a contemplar Rio de Janeiro e São Paulo. Alguém sabe?