Sempre Brigitte Bardot

Adoro esse disco. Essa moça, além de atriz também era cantora - por isso acabou se tornando musa dos anos 60. A maioria dos discos dela foram feito em parceria com Serge Gainsbourg. Parece que ela achava algumas canções dele um pouco eróticas demais.

Meredith Monk em SP

Meredith Monk esteve em SP nesse mês. Ele se veio se apresentar com seu Vocal Ensemble. Para quem não conhece, Meredith é uma artista que pesquisa o uso da voz dentro da música e sua junção com a dança, o teatro e o cinema. Ela pertence aquela vanguarda clássica. Seu trabalho influênciou gerações inteiras - veja o trabalho de Björk, por exemplo.

Pena que ela ficou tão pouco.

Tu Veux, Tu Veux Pas

Esse 7" é incrível e uma raridade. É Marcel Zanini - Tu Veux, Tu Veux Pas. Uma versão francesa de Nem Vem Que Não Tem do Wilson Simonal.

Claude Levi-Strauss - 100 anos

Claude Levi-Strauss completou 100 anos ontem. Ele está recluso na casa dele em Paris, não dá entrevistas e não aparece mais em público. De qualquer forma os centros universitários do mundo inteiro estão comemorando a data com congressos, colóquios, encontros, debates, etc.

Ele foi a figura mais importante da antropologia moderna. Desenvolveu conceitos importantes e fundou a antropologia estruturalista - parece que a partir de estudos de Ferdinand Saussure. Além disso, Levi-Strauss foi professor convidado para a fundação da Universidade de SP nos anos 30. Ele morou no Brasil por 3 anos e com essa experiência escreveu o livro "Tristes Trópicos".

Que bom que ele está recebendo esse reconhecimento em vida.

PARA ACOMPANHAR

Gerald Thomas está fazendo algo muito interessante. Semana passada ele montou um espetáculo que foi transmitido em tempo real pela internet. O texto foi resultado de idéias e discussões que Gerald teve com internautas através de seu blog. Dali, ele juntou as coisas montou isso que ele está chamando de a primeira blog novela da internet - chama "O cão que maltratava mulheres, Kleper, the dog". Dá pra assistir na íntegra lá na blog dele. Parece que ele pretende montar um segundo capítulo dessa blog novela, mas no ano que vem.

O interessante é perceber como as idéias são trabalhadas de maneira espetacular. Acho que hoje em dia temos uma carência de boas idéias. Muita gente fica trabalhando em cima de novas tecnologias, cria coisas com estética fantástica só que pobre em idéias. Não parece ser esse o caso. Há muitas idéias e há muito teatro, apesar de ser "virtual".

Não é a primeira vez que uma experiência desse tipo é feita. Outra pessoas já transmitiram espetáculos pela internet. Só que esse de Gerald Thomas tem certas particularidades. É pra ficar de olho.

PARA LER AGORA

Tem um nome que anda muito em voga na crítica literária: Roberto Bolaño. É um escritor chileno que infelizmente faleceu em 2003. Apesar de ser do Chile, ele passou alguns anos na Europa e depois morou no México. Seus primeiros livros foram publicados nos anos 90 e somente agora ele foi "descoberto" pela crítica.

Seus livros tratam do submundo dos excluídos: prostitutas, investigadores de polícia, escritores anônimos, etc. O que é genial é a maneira com que ele brinca com as "estruturas narrativas". Ele ficcionaliza a figura do escritor, do crítico e do leitor. Parece levar a cabo todas as novidades formais que os escritores modernos inventaram. Não importa a solução dos crimes, o fechamento da história, nada. Importa ter aquela experiência de leitura e fazer você mesmo a reconstituição dos fatos.

O dj celebridade!

O Steve Aoki esteve em SP nessa segunda-feira. Ele discotecou no E-Edge na noite On The Rocks. Dizem que ele é o dj das celebridades e que o case dele (aquela maleta que os djs usam para carregar discos) inclui muitas coisas diversificadas.Claro, ele também deve discotecar coisas do próprio selo. Diz também que ele é super fã de Beatles e Duran Duran.

O negócio girou em torno do que ele sentia vontade de tocar. Ele abaixava o som para as pessoas cantarem a letra num microfone que ele trouxe e tal. Diz que foi uma loucura geral.

Outro D-Edge Concept

O D-Edge vai armar uma super festa esse final de ano - seguindo o exemplo do Vegas. Será o D-Edge Concept que rolana The Week em 19 de Dezembro. Até agora os nomes confirmados são Miss Kittin & The Hacker (acho que é a primeira vez que os dois se apresentam juntos aqui no Brasil), Maurice Fulton e Claro Intelecto (Mark Stewart). Há nomes brasileiros confirmados, além do cast das noites que rolam no D-Edge. Parece que depois de todas essas atrações ainda rola jam session com vários outros djs nacionais.

A decoração da The week vai ficar a cargo do Muti Randolphi.

Detalhe: essa festa acontece na mesma semana do show da Madonna em SP.

Nokia Trends desse ano.

Sábado agora vai acontecer o Nokia Trends 2008 no Cine Marrocos. As atrações são N.A.S.A, Bomb The Bass, Kid Sister e Z. Trip. O evento esse ano será bem mais enxuto do que no ano passado e pelo visto, estão investindo muito mais nessa "tendência" do club rap. Ao mesmo tempo acontece uma exposição com uso de novos suportes e novas mídias.

Particularmente não me senti atraído. Mas achei boa a locação do festival e acho legal que estejam apostando em serem diferentes. Podia ter arriscado um nome mais bombástico para atrair mais gente. Aproveitem porque é o último festival do ano.

7º Festival Varilux

Tá rolando desde sexta-feira o 7º Festival Varilux de Cinema Francês. Vai até dia 27/11 no HSBC Belas Artes, ali na Rua da Consolação. Esse mesmo festival deve rodar outras capitais. Parece que o bom do festival é mostrar um pouco da nova produção francesa. Haverá também sessões com diretores clássicos como Jean-Luc Godard. Destaque para o filme "La Belle Personne" de Christophe Honoré com Louis Garrel.

As sessões rolam sempre às 18h e 21h com pequenas variações. Vai lá no site.

O blog morreu?

Pois é, ele nem bem nasceu - mentira, já tem mais de 10 anos - e já estão decretando a morte dele. Andam dizendo que o blog corporativo, aquele que pertence a empresas e fala em terceira pessoa, deve suplantar o blog pessoal como a gente o conhece. Eu duvido muito.

Av. Pindorama, 171

Esse final de semana fui assistir ao Festival de Cenas Curtas - Galpão Cine Horto no SESC Pompéia dentro da Mostra Contemporanêa de Arte Mineira. E teve apresentação da cena: Av. Pindorama, 171 - do Grupo de Teatro 171.

Gostei bastante do que vi. A cena tem muitas referências a estética tropicalista, só que nesse caso não parece haver a apropriação do que é estrangeiro para reuní-lo com o que é nacional. A identidade brasileira em si a partir de figuras que ocupam o imaginário da nossa cultura popular é que está em foco.

E essa Av. Pindorama poderia também se chamar Av. Brasil. Lá está a banana, a mulata, a religião, o camelô, o saci, a carmen miranda, etc. Também tem Torquato Neto, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Hélio Oiticica, Zé Celso Martinez Correa e tantos outros.

O mote central da cena é um atropelamento causado por um caminhão de bananas. Tudo vai se passando num ritmo bem dinâmico e um tema vai levando a outro. Gosto do humor e da ironia presentes nas situações que desfilam diante dos nossos olhos - o que é um diferencial na maneira de tratar o assunto e fazer teatro. A linguagem é meio kitsch, do exagero, do nonsense, da paródia e do pastiche.

Enfim, achei a pesquisa que eles fazem bem original. É pra ficar de olho neles.

Peguei a foto no blog deles, vai lá - Teatro 171

#21 discos matadores

Às vezes é assim: tudo o que é muito bom dura muito pouco mesmo. O Secos&Molhados é uma prova cabal dessa máxima. A banda durou bem pouco, acho que cerca de 2 ou 3 anos. Lançaram apenas dois discos e com isso se estabeleceram como uma das bandas mais importantes da música brasileira dos anos 70.

Misturando rock, psicodelia, folk, mambo, tango, toadas, etc., as letras surreais e aquele visual todo diferente - as pinturas no rosto e a postura meio ambígua entre o masculino e o feminino. Diz a lenda que quando Ney Matogrosso foi aos Estados Unidos, um produtor americano ficou louco e quis montar uma banda com ele. Teve até matéria nos jornais de lá. Ney não topou, voltou ao Brasil e depois de um tempo apareceu o Kiss - aquela banda de rock de Detroit. Não sei se é verdade, mas sei que ouvi isso por aí.

Aqui vale um discos matadores duplo - porque tanto o disco de 73 quanto o disco de 74 são matadores. As capas são incríveis. E a gente é levado por um passeio ao infinito, num mundo batsante original e brasileiro. Recomendadíssimo!!!

Arthur Russell - Documentário

Esses dias fui assistir a um documentário sobre o Arthur Russell. Se você não conhece, devia conhecer. Ele foi um grande músico, compositor e produtor americano. Quando criança estudou violoncelo, nos anos 70 fugiu para São Francisco, morou numa comunidade hippie, conheceu o Allen Ginsberg e se envolveu com essa cena libertária. Depois foi pra Nova Iorque trabalhar numa escola experimental de música. Lá conheceu um monte de gente importante e foi daí o seu envolvimento com a música pop. No final dos anos 70 ele se conheceu os clubes de Nova Iorque que estavam fervendo na época. Foi paixão a primeira vista. Assim, ele começou a compor coisas para o que seria as primeiras sementes da dance music e coisas como a house music.

Achei documentário bem bacana, mas sinto que faltou colher mais depoimentos importantes. Faltou gente como o David Mancuso, François Kerkovian e tantos outros. Em contrapartida o documentário aborda bastante a vida pessoal do Arthur Russell e tem depoimentos incríveis dos pais dele, do namorado e amigos.

Parece que tem um vasto material que nunca foi publicado e muita coisa ficou imcompleta. Uma pena. Se estivesse vivo, Arthur teria levado a música pop a limites jamais antes imaginados. É mais engraçado ainda, pensar que toda a geração dele mudou a dance music num breve período de tempo. Muitos já morreram e deixaram coisas incríveis.

Mais uma vez, Serge Gainsbourg

Estou numa fase Serge Gainsbourg. Explico melhor: é que estou ouvindo alguns discos fundamentais dele. Confesso que está sendo uma surpresa bem bacana. O cara, além de ser um grande compositor de canções era super interado com sonoridades da música negra. Ele era super fã de reggae, dub e ritmos percussivos. Tem até um disco dele que chama "Love on The Beat".

Recentemente também lançaram discos com remix de composições que ele fez. Tem pessoas renomadas do mundo da dance music. Mas vale muito a pena conferir a estrutura original que não deixa nunca a desejar. Enfim, Monsieur Gainsbourg é muito bom.

Andando na Rua Augusta

Lá na Rua Augusta, bem do lado do StudioSP, teremos um novo bar. Até pensei que fosse o bar novo do pessoal do Vegas, mas não é - pelo menos é isso que eu estou achando. Parece que lá será um outro bar. O Carniceria Z abre em dezembro, então deve ser algum imóvel da região que deve estar sendo reformado.

Berlin às sextas

Sexta-feira fui ao Berlin. Já estive lá outras vezes e gosto bastante da atmosfera "underground" do lugar. Por lá, parece que não rola uma preocupação em tocar sucessos de pista indie rock. Pelo menos nesse projeto de sexta-feira para se ter uma idéia - La Noche Cool chama a festa - tem chanson française, new wave, post punk, etc. Não tava lotado, tava cheio na medida certa e o preço da entrada foi bastante honesto. Quem discotecou a maior parte da noite foi uma moça chamada Bárbara Eugênia - mandou super bem. Só foi uma pena que não teve banda.

Vicky Cristina Barcelona

Hoje tem estréia em grande circuito do novo filme do Woody Allen - Vicky Cristina Barcelona. Vi a semana passada e gostei bastante. Os atores estão impecáveis, mas quem rouba a cena é mesmo Penélope Cruz. Reparem também em Rececca Hall que é o Woody Allen do filme. Scarlett, Javier e Penélope fazem o trio sexy de Barcelona. A cidade também aparece bastante. O filme usa recursos bem inteligentes para contar a história. E o Woody Allen também saiu daquela fase pessimista, esse filme é bonito, ensolarado e divertido.

Flaubert estava certo

Estou estudando bastante teoria da literatura, teoria do romance e essas oisas para ver se enfim consigo terminar minha monografia sobre um escritor italiano e seu "romance". Por que estou dizendo isso? É que hoje li a coluna do Contardo Calligaris na Folha de SP e fiquei com a impressão de que os romances tem muito a nos ensinar. Uma pena que hoje em dia a gente não dê mais tanta importância para eles. Até lembrei de um professor que disse que a literatura não deveria ser ensinada dessa maneira "normativa" e obrigatória como é feita nas escolas.

Muito bem, a coluna do Contardo fala sobre as traições virtuais na internet (pelo orkut, pelo chat, pelo MSN, etc.) e relaciona esse comportamento ao famoso romance de Flaubert - Madame Bovary. Estamos mais pertos do século XiX do que nunca.

Recomendo a leitura aqui - disponível pela internet para assinantes da Folha de SP ou do portal UOL.

Exposição no IAB

Tem uma exposição que anda sendo super comentada. É lá no IAB. A exposição é dos artistas Kleber Matheus (que será responsável pela iluminação de um dos novos bares dos donos do Vegas) e de Camila Sposati. A idéia é discutir a instabilidade da forma, por isso o nome da exposição.

O bacana é que rola no IAB que é um prédio bem bonito e histórico. Merecia uma atenção especial e merecia voltar a ser um lugar bastante frequentado. É de graça.

Shows, Festivais...

Diz que o Planeta Terra de sábado agora foi bem legal. A estrutura foi muito boa e bandas como Breeders, Foals, Jesus&Mary Chain e Kaiser Chiefs botaram para quebrar. Parece também que esse será o último ano do festival na Vila dos Galpões. Ano que vem o lugar vai se transformar em um shopping. E o Bloc Party? Disseram que foi muxoxo.

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Andam dizendo também que o povo definitivamente trocou o TIM Festival pelo Terra.

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Kyle Minogue parece que fez um baita show pop no Credicard Hall no sábado (mesmo dia do Planeta Terra). A galera pulava, cantava e dançava ao som da mocinha. Até músicas extras ela cantou tamanha a felicidade.

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Quem fez bonito também foi o REM. Hoje em se apresentam de novo.

LUTO

Jorge Coli - Bienal

Recomendo a leitura da coluna do Jorge Coli hoje no caderno Mais! da Folha de SP. O texto está disponível para assinantes do jornal e para assinantes do UOL - aqui.

Sobre a Tal Bienal do Vazio

Ok. Aquele grupo de pichadores invadiu o prédio da bienal e escreveu no tal andar vazio o nome dos grupos a que pertencem e palavras de ordem. Houve correria e acabaram quebrando um vidro do prédio. Depois disso, um grande debate anda rolando na internet sobre essa ação.

Particularmente, acho que as pessoas andam discutindo muito sem prestar atenção nas coisas. Primeiro, não se pode pichar um prédio seja ele qual for. Entendo que o picho é uma "manifestação política", é uma maneira de se expressar, é uma maneira que muita gente no nosso país tem de se fazer presente numa sociedade que ignora muitas vozes. Porém, hoje em dia, existem muitas maneiras de você se expressar e de se fazer ouvir. Há os blogs, o orkut, os sites de relacionamento, o myspace, o facebook, etc. Só não se expressa quem não quer.

Outra coisa, todo mundo tem o direito de dizer o que quiser. Se a bienal decidiu deixar um andar vazio, é um direito da instituição. Aliás, essa escolha faz parte de um processo adotado pelos curadores. Muita gente parece desconhecer a trajetória dessa escolha. O objetivo foi fazer uma reflexão a respeito da instituição e do modelo bienal como exposição de arte. Daí o andar vazio e o fórum de idéias.

Depois acho bem melhor a Bienal diminuir o número de obras expostas do que apresentar aquela série de coisas que nos deixam em dúvida. Tá certo que muitas das obras que estão nessa edição lembram muito a disneylândia das edições passadas. Andam dizendo também que falta explicações, contextualização para o público perdido ali no meio daquilo tudo.

Pode ser que o tiro tenha mesmo saído pela culatra, mas a instituição tem esse direito de experimentar e os críticos (e afins) tem o direito de dizerem o que pensam. Volto a dizer, tomara que esse tal vazio sirva de reflexão para fortalecer a bienal e transformar as coisas para bem melhor.

FESTIVAL PLANETA TERRA 2008

Sábado acontece a segunda edição do festival Planeta Terra. Essa edição já está com ingressos esgotados - no total foram colocados a venda 15 mil ingressos. Como andam dizendo por aí, o público de SP deixou o TIM para lá e preferiu apostar sua grana no Planeta Terra. O ingresso barato e a diversidade de atrações saiu bem mais em conta. Eu particularmente não me senti atraído. Tem bandas boas, mas não teve nenhuma banda que me motivasse muito a ir. Gosto de Bloc Party, Breeders, Jesus&Mary Chain e um pouco de Kaiser Chiefs. Mas, sei lá... não bateu aquela vontade.

Me veio a cabeça aquela história de que nos próximos festivais não será possível chamar bandas antigas. Cada vez mais teremos bandas novas, bandas que tem apenas um disco (ou nem isso). Daí será difícil atrair um grande público para um nome não tão conhecido. É a era da internet e do sucesso efêmero das bandas.

Obama venceu

O ex-senador Barack Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos nessa quarta-feira. Todos apontam a eleição como algo histórico já que Obama será o primeiro presidente americano negro. Além disso, ele deve trabalhar de maneira diferenciada de Bush e tentar salvar os Estados Unidos de todas as crises que o país vem enfrentando. Temos de ficar de olho na história.

ARCTIC MONKEYS AT THE APOLLO

O Arctic Monkeys gravou um de seus shows na Inglaterra e vai lançar essa gravação e formato
DVD. Para esquentar o lançamento, os caras resolveram fazer exibições em cinemas
específicos do mundo todo. Parece que o negócio é bem legal.

Eu já vi show deles aqui em SP num TIM Festival e acho que os moleques mandam muito bem ao vivo. É verdade que o som deles tem uma verve meio adolescente. Mas tocam muito bem, as
letras são criativas e o rock deles é muito bem cuidado. É uma banda para se ficar de olho.

Blogs de MP3 e Raridades

E não é que os blogs de MP3 pegaram mesmo? Quem fez suas apostas acabou se dando bem. Há na internet uma infinidade de blogs que oferecem para a gente coisas que jamais desconfiamos a existência. Pensando assim, esse negócio de MP3 não é de todo ruim. Discos raros, esquecidos, nunca lançados e nunca vendidos em grandes quantidades podem estar a nossa disposição.

Outro dia mesmo entrei num blog desses e tinha tanto disco de DIY, de New Wave alemã, de Rock Progressivo Francês, etc. que fiquei impressionado. E graças a internet essas coisas todas voltam a existir.

Outra coisa que percebi que está virando moda são as mixtapes. Quando nem existia o cd gravável e essa coisa toda, as pessoas gravavam seleções em fita k7 e distribuiam por aí. Djs faziam muito isso. Pois bem, agora todo mundo voltou a fazer seus remixes e coloca na internet. Tem cada coisa tão rara. Tem mixtape de 87.

Se vc tem um vinil ou fita k7 parado na sua casa, está perdendo seu tempo em não divulgar. Cuidado com o negócio de direitos autorais. Isso pega.